Empresa de Comunicação no Rio de Janeiro está com uma vaga para estágio na área de Rádio e Produção. Interessados favor entrar em contato através do facebook por inbox:
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terça-feira, 7 de janeiro de 2014
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
EDITAIS PIBEX E PRÓ-CULTURA 2014 - CADASTRAMENTO OBRIGATÓRIO
Todos os coordenadores de projetos e programas de extensão da UFRJ deverão fazer cadastro dos mesmos no SIGProj. Caso não seja feito o cadastramento até o dia 30 de setembro de 2013 na plataforma, os programas e projetos não poderão ser submetidos aos editais de 2014.
Orientações e Procedimentos da PR5 - Pró-Reitoria de Extensão
Link SIGproj: http://sigproj1.mec.gov.br/
Orientações e Procedimentos da PR5 - Pró-Reitoria de Extensão
DEFINIÇÕES
Ações de Extensão
Ações de Extensão
A Extensão caracteriza-se por vasta gama de ações e grande amplitude de demandas sociais a que pode atender. Realiza-se através de programas, projetos, cursos, eventos e prestação de serviços.
Programa
Conjunto articulado de projetos e outras ações de extensão, preferencialmente de caráter multidisciplinar e integrado a atividades de pesquisa e de ensino. Tem caráter orgânico-institucional, integração no território e/ou grupos populacionais, clareza de diretrizes e orientação para um objetivo comum, sendo executado a médio e longo prazo.
Projeto de Extensão
Ação processual e contínua, de caráter educativo, social, cultural ou tecnológico, com objetivo específico e prazo determinado. O projeto pode estar vinculado a um Programa (forma preferencial) ou ser registrado como "projeto sem vínculo".
Áreas Temáticas
A definição das áreas temáticas tem como parâmetro as políticas públicas entendidas como "linha de ação coletiva que concretiza direitos sociais declarados e garantidos em lei. É mediante as políticas públicas que são distribuídos ou redistribuídos bens e serviços sociais, em resposta às demandas da sociedade. Por isso o direito que as fundamenta é um direito coletivo e não individual" (Pereira, apud Degennszajh, 2000, p. 59).
Todas as ações de extensão deverão sempre ser classificadas segundo a área temática. A finalidade da classificação é a sistematização, de maneira a favorecer os estudos e relatórios sobre a produção da extensão universitária brasileira, segundo agrupamentos temáticos, bem como a articulação de indivíduos ou de grupos que atuam na mesma área temática.
A classificação por área deve observar o objeto ou o tema que é enfocado na ação. As áreas temáticas são as seguintes:
1. Comunicação
2. Cultura
3. Direitos Humanos e Justiça
4. Educação
5. Meio ambiente
6. Saúde
7. Tecnologia e Produção
8. Trabalho.
Linhas de Extensão
Uma forma complementar de classificação das ações de extensão é por linha de extensão. As linhas especificam e detalham os temas para a nucleação das ações de extensão, não sendo necessariamente ligadas a uma determinada área temática.
Programa
Conjunto articulado de projetos e outras ações de extensão, preferencialmente de caráter multidisciplinar e integrado a atividades de pesquisa e de ensino. Tem caráter orgânico-institucional, integração no território e/ou grupos populacionais, clareza de diretrizes e orientação para um objetivo comum, sendo executado a médio e longo prazo.
Projeto de Extensão
Ação processual e contínua, de caráter educativo, social, cultural ou tecnológico, com objetivo específico e prazo determinado. O projeto pode estar vinculado a um Programa (forma preferencial) ou ser registrado como "projeto sem vínculo".
Áreas Temáticas
A definição das áreas temáticas tem como parâmetro as políticas públicas entendidas como "linha de ação coletiva que concretiza direitos sociais declarados e garantidos em lei. É mediante as políticas públicas que são distribuídos ou redistribuídos bens e serviços sociais, em resposta às demandas da sociedade. Por isso o direito que as fundamenta é um direito coletivo e não individual" (Pereira, apud Degennszajh, 2000, p. 59).
Todas as ações de extensão deverão sempre ser classificadas segundo a área temática. A finalidade da classificação é a sistematização, de maneira a favorecer os estudos e relatórios sobre a produção da extensão universitária brasileira, segundo agrupamentos temáticos, bem como a articulação de indivíduos ou de grupos que atuam na mesma área temática.
A classificação por área deve observar o objeto ou o tema que é enfocado na ação. As áreas temáticas são as seguintes:
1. Comunicação
2. Cultura
3. Direitos Humanos e Justiça
4. Educação
5. Meio ambiente
6. Saúde
7. Tecnologia e Produção
8. Trabalho.
Linhas de Extensão
Uma forma complementar de classificação das ações de extensão é por linha de extensão. As linhas especificam e detalham os temas para a nucleação das ações de extensão, não sendo necessariamente ligadas a uma determinada área temática.
A utilização da classificação em linhas é muito importante como indução ao agrupamento de projetos tematicamente assemelhados em programa. Tanto a classificação de áreas temáticas quanto a de linhas de extensão foram criadas pelo Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras e está sendo adotada pelo conjunto das universidades públicas. As linhas de extensão foram revisadas em 2006 e já foram incorporadas ao Sistema de Dados e Informações da Extensão.
Linhas de Extensão FORPROEX
Produtos das Ações de Extensão
Caracterizam-se como a produção de publicações e outros produtos acadêmicos decorrentes das ações de extensão, para difusão e divulgação cultural, científica ou tecnológica. Inclui-se: livro, capítulo de livro, anais, manual, cartilha, jornal, boletim, revista, artigo, relatório técnico, produto audiovisual (ex.: filme, vídeo, DVD, CD-Rom), programas de rádio, programa de TV, aplicativo para software, jogo educativo, produto artístico (ex.: partitura, arranjo musical, gravura, texto teatral) e outros.
Linhas de Extensão FORPROEX
Produtos das Ações de Extensão
Caracterizam-se como a produção de publicações e outros produtos acadêmicos decorrentes das ações de extensão, para difusão e divulgação cultural, científica ou tecnológica. Inclui-se: livro, capítulo de livro, anais, manual, cartilha, jornal, boletim, revista, artigo, relatório técnico, produto audiovisual (ex.: filme, vídeo, DVD, CD-Rom), programas de rádio, programa de TV, aplicativo para software, jogo educativo, produto artístico (ex.: partitura, arranjo musical, gravura, texto teatral) e outros.
REGISTRO E CADASTRAMENTO
Desde o mês de janeiro de 2012 a Pró-Reitoria de Extensão adotou o Sistema de Informação e Gestão de Projetos (SIGProj) para o registro das ações de extensão da UFRJ. O sistema permite que tenhamos maior agilidade e transparência no que tange à informação, avaliação, gestão e divulgação das ações de extensão.O SIGPROJ é utilizado para realização dos editais da PR-5: 1) Programa Institucional de Bolsas de Extensão (PIBEX); 2) Programa Institucional de Fomento a Cultura e ao Esporte (PRO-CULTURA E ESPORTE) e 3) Programa Institucional de Bolsas de Eventos (PIBEV).
Anualmente é aberto o Edital de Fluxo Contínuo que tem como objetivo cadastrar no SIGProj os programas e projetos que ainda não possuem registro na Pró-Reitoria de Extensão. Ou seja, os programas e projetos que não são apoiados por editais da UFRJ e da SESu/MEC (PROEXT), como por exemplo projetos apoiados por editais da FAPERJ e outros.
Anualmente é aberto o Edital de Fluxo Contínuo que tem como objetivo cadastrar no SIGProj os programas e projetos que ainda não possuem registro na Pró-Reitoria de Extensão. Ou seja, os programas e projetos que não são apoiados por editais da UFRJ e da SESu/MEC (PROEXT), como por exemplo projetos apoiados por editais da FAPERJ e outros.
Ressaltamos que a submissão de programas e projetos a quaisquer dos editais citados anteriormente é condicionada a aprovação pelo Edital de Fluxo Contínuo.
Abaixo segue o Edital de Fluxo Contínuo Completo:
quarta-feira, 28 de agosto de 2013
TRANSMISSÃO AO VIVO DA CPM/ECO
Assista no link a seguir à programação do IV Encontro da Cátedra América Latina e Colonialidade do Poder. Más allá de la crise? Horizontes desde uma perspectiva descolonial.
http://tv.ufrj.br/cpmeco/
A Equipe de cinegrafistas, produtores, técnico em audivisual e suporte técnico da CPM está realizando a gravação e a transmissão ao vivo online do evento.
http://tv.ufrj.br/cpmeco/
A Equipe de cinegrafistas, produtores, técnico em audivisual e suporte técnico da CPM está realizando a gravação e a transmissão ao vivo online do evento.
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
CPM/ECO FARÁ TRANSMISSÃO AO VIVO DO EVENTO IV ENCONTRO DA CÁTEDRA AMÉRICA LATINA E COLONIALIDADE DO PODER
Nos dias 28, 29 e 30/8 o campus Praia Vermelha da UFRJ sedia o "4º Encontro da Cátedra América Latina e Colonialidade do Poder". Com o tema "Para além da crise? Horizontes desde uma perspectiva descolonial", o evento propõe a discussão acadêmica sobre o conceito de descolonialidade no Brasil, além de diversos cenários na América Latina.
A edição deste ano tem base na reflexão e análise de professores e pesquisadores da UFRJ, da Universidade Federal Fluminense (UFF) e Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), que vêm debatendo a teoria descolonial latino-americana em áreas de conhecimento como geografia, sociologia e planejamento urbano e regional.
O encontro é uma articulação das três universidades, que através da Cátedra já realizou doze eventos de discussão, três deles internacionais.
Através da perspectiva descolonial, a ideia de crise será questão-chave nos debates. "Já se tornou lugar-comum, tanto nos meios intelectuais como nos meios de informação de massa, falar de crise, gerando uma opinião pública que se reconhece numa crise. Mas o que é que está em crise? Crise do capitalismo, ambiental, civilizatória? De que tipo de crise estamos falando?", questionam os organizadores do evento.
A proposta dos pesquisadores é aprofundar um pensamento crítico que foge das limitações de uma interpretação economicista das estruturas capitalistas, vinda do norte do continente americano.
A troca entre a produção intelectual brasileira e a de outros países latino-americanos contará com painéis de conferência de convidados internacionais que, em cada um dos três dias, se dedicarão à análise de um eixo temático.
O primeiro painel, "Estado e poder", terá como conferencistas Luis Tapia, filósofo e doutor em Ciências Políticas, diretor do doutorado multidisciplinar em Ciência do Desenvolvimento da Universidad Mayor de San Andrés (UMSA) e da Universidad Nacional Autónoma de México (UNAM), no México; Agustin Lao-Montes, sociólogo da Universidade de Massachusetts, nos Estados Unidos; e Edgardo Lander, sociólogo venezuelano da Universidade Central da Venezuela.
No segundo dia, o painel "Capitalismo e desenvolvimento" terá a presença de Anibal Quijano, membro da Cátedra América Latina e professor da Universidad Ricardo Palma, no Peru; e Alberto Acosta, economista equatoriano, professor e investigador da Faculdade Latinoamericana de Ciências Sociais (FLACSO), no Equador.
O painel do terceiro dia, "Experiências emancipatórias", terá a participação de Ana Ester Ceceña, economista investigadora do Instituto de Investigações Econômicas da Universidad Nacional Autónoma de México (UNAM), no México; e Catherine Walsh, professora principal e diretora do doutorado em Estudos Culturais Latino-americanos na Universidad Andina Simón Bolívar, no Equador.
Além das conferências, estão previstos debates abertos ao público universitário e mesas de trabalho, nas quais um grupo de cerca de 50 professores pesquisadores irá debater artigos, apontar desdobramentos de análises e planejar futuros encontros conjuntos.
O acesso gratuito aos painéis acontece das 9h às 12h no Salão Pedro Calmon do campus Praia Vermelha da UFRJ (Avenida Pasteur, 250, 2º andar).
As inscrições são limitadas e podem ser feitas pelo e-mail descolonialidade@forum.ufrj.br. Ao final do encontro, os participantes receberão certificado.
A CPM/ECO FARÁ TRANSMISSÃO AO VIVO DE TODOS OS PAINÉIS QUE ACONTECEM PELA MANHÃ (DAS 9H ÀS 12H). A PROGRAMAÇÃO QUE ACONTECERÁ À TARDE SERÁ GRAVADA PELOS NOSSOS CINEGRAFISTAS.
terça-feira, 7 de maio de 2013
Seminário - Programa de Extensão Meu Lugar, Nosso Mundo: Memória e Paisagem (UFRJ na Serra)
Seminário Programa de Extensão Meu Lugar, Nosso Mundo: Memória e Paisagem (UFRJ na Serra)
O Programa abarca 3 projetos voltados ao resgate da memória com foco em comunidades da localidade de Santa Rita, na zona rural de Teresópolis, através de linguagens visuais (desenhos, mapas, vídeos, fotografias e audiovisual) e ações culturais socioeducativas, buscando a valorização dos saberes locais e o fortalecimento de suas manifestações culturais e ações sociais.
Palestrantes e debatedores
Maria Naíse de Oliveira Peixoto – IGEO
Ana Maria Lima Daou – IGEO
Flávia Teixeira Braga – FAU e EBA
Carlos Gonçalves Terra – EBA
Cristina Jasbinschek Haguenauer – ECO
Francisco Cordeiro Filho – FE
Regina Carmela- LATEC/UFRJ
Convidados
Prof. Cleber Marques de Castro, Depto de Turismo da Uerj-Teresópolis
DATA: 9/5
Horário: 11:00 às 13:00
Local: Auditório da CPM
Escola de Comunicação
Campus da Praia Vermelha
segunda-feira, 8 de abril de 2013
ECOMEÇO - Alunos da ECO visitam o Cantagalo
A Escola de Comunicação da UFRJ em parceira com o Grupo Cultural AfroReggae (Projeto Conexões Universidade) e a Universidade das Culturas (Unicult), convidam para uma experiência, percurso e vivência singulares em torno das disputas reais e simbólicas nas favelas. Uma oportunidade única para dialogar com os participantes e atores da história do presente urgente e entender as mudanças sociais e politicas na cidade do Rio de Janeiro.
Vivência na Favela do Cantagalo e Debate "Comandos -Disputas Territoriais nas Favelas Cariocas"
Local: Núcleo Cantagalo do AfroReggae
Percurso pela Favela do Cantagalo e debate sobre as disputas territoriais e simbólicas em torno das favelas cariocas com os persongens dessa disputa. A polêmica em torno das UPPs, as facções do crime e a guerra territorial em torno do comércio das drogas, as atuais políticas de Segurança Pública e a visão dos moradores que reivindicam seus direitos e buscam sair de um "estado de exceção" continuado.
Debate com Cel. Robson Rodrigues - Coronel do Estado Maior da Policia Militar que implantou as UPPs no Rio de Janeiro, Sargento Dantas -Sargento do B.O.P.E.; Magalhães - Inspetor da Policia Civil; RobsonHolmes - Ex - Míliciano; Fofo - Ex - participante da facção TerceiroComando; Ziquinho - Ex participante da facção- Comando Vermelho; Rose- Ex -participante da facção Comando Vermelho; Daniela Silva - Ex -participante da facção ADA/Amigos dos Amigos, Henrique Blunk -Soldado da UPP Nova Brasilia.
Mediador: Feijão, do Núcleo de Empregabilidade do AfroReggae e Guiomar Ramos, professora da ECO/UFRJ.
Veja as fotos do encontro:
ALUNOS DA UFRJ ASSISTIRAM PAIXÃO BANDIDA E DEBATERAM O SISTEMA PENITENCIÁRIO
O Conexões Universidade recebeu nesta sexta-feira, 5/04, alunos de Comunicação, Antropologia e Psicologia no auditório da ECO-UFRJ, e outros profissionais que se inscreveram pelo site da Universidade das Culturas, no campus da Urca, zona sul do Rio de Janeiro. Os universitários assistiram o primeiro episódio de “Paixão Bandida”, que apresentou a história de Daniela Pereira da Silva, que junto com Dra. Maíra Fernandes conversou com o público sobre o programa do AfroReggae, exibido no GNT e sobre as condições atuais das mulheres que se envolvem com o crime e cumprem pena no sistema penitenciário. A mesa foi mediada por Cristina do Rego Monteiro, professora adjunta do Departamento de Expressão e Linguagens e Coordenadora Geral da Central de Produção Multimídia da ECO-UFRJ.
Daniela Pereira da Silva, protagonista do primeiro episódio de Paixão Bandida, é filha de militar e de família de classe média de Copacabana. Dani passou a infância e adolescência na zona sul do Rio de Janeiro e sempre foi a melhor aluna da classe. Sua vida deu uma reviravolta quando se apaixonou, ainda menor de idade, por Juninho. Só pouco tempo depois ela descobriu que ele era um dos chefes do tráfico do Morro Cerro Corá, no Cosme Velho, bairro também da Zona Sul do Rio. Hoje, Daniela é coordenadora junto com João Paulo do projeto Empregabilidade do AfroReggae no Rio de Janeiro. Dani contou aos alunos o que viveu dentro do sistema penitenciário e como preencheu seu tempo procurando sempre estudar e trabalhar, não apenas para reduzir sua pena, mas para também poder ter uma nova vida ao sair da prisão:
“Nem todos os presídios têm trabalho ou escolas para os presos, mas quando existe, temos que aproveitar pois isso será muito útil na nossa reinserção ao mercado de trabalho e para nossa volta à sociedade. Eu sempre procurei alguma coisa útil para fazer, tentando trabalhar, estudar, ir à Biblioteca… Sem escola e trabalho é muito difícil o retorno”.
Daniela explicou sobre o trabalho do Empregabilidade:
“O projeto Empregabilidade tem desde que foi criado em 2008, ajudado a muitas pessoas que passaram pelo tráfico ou cometeram outras crimes a retornarem ao convívio da sociedade, reinserindo-os ao mercado formal de trabalho e para isso é necessária a parceria com várias empresas. Nós fazemos todo o acompanhamento desde a seleção até o dia a dia nas empresas. Ainda existe muito preconceito mas estamos quebrando isso”
Dani também falou de esperança:
“Espero que um dia, tenhamos mais escolas, mais oportunidades para que possamos diminuir o número de cadeias e presídios. Eu tenho esperança de um mundo melhor e quero que meu exemplo sirva para que outras meninas não se iludam e não entrem no crime como eu entrei. Que o que passei possa servir de reflexão para as pessoas” - completa Dani.
Dra. Maíra Fernandes, advogada criminal, é a primeira presidente mulher do Conselho Penitenciário do Estado do Rio de Janeiro, sócia do Escritório Técio Lins e Silva, Ilídio Moura & Advogados Associados, tornou-se parceira do AfroReggae desde 2006 e desde então tem estado lado a lado da instituição em muitos momentos importantes, como no projeto Empregabilidade, onde acompanha diretamente os casos que necessitam de assistência jurídica.
Dra. Maíra fez uma análise do sistema penitenciário atual e do que precisa mudar:
“O Sistema Penitenciário Brasileiro não está preparado para o aumento assustador do número de mulheres presas e para as especificidades desse encarceramento. Nos últimos 12 anos, a população carcerária feminina aumentou em mais de 200%, mas a maior parte das unidades prisionais foi pensada para acomodar presos homens, e não mulheres. Poucas são as que possuem creches, berçários, atendimento médico-ginecológico regular etc. A ausência de políticas públicas para mulheres encarceradas piora, significativamente, esse quadro desalentador”.
“Jogadas em verdadeiros cemitérios de mulheres vivas, abandonadas à própria sorte, sem visitação e esperança, as mulheres encarceradas passam por dificuldades ainda maiores do que os homens presos, pois necessitam de proteção, privacidade e acesso aos serviços básicos de higiene e ao acesso à saúde. Muitas vezes é dela a responsabilidade pelo filho que ficará sem família enquanto a mãe cumpre pena. Não raro, as mulheres ingressam no mundo do crime a pedido ou por ordem de seus maridos e companheiros, mas são por eles abandonadas quando presas”.
“Não bastasse, muitas mulheres se envolvem com o tráfico de drogas após a prisão de seus companheiros por esse crime, seja porque precisam honrar os compromissos assumidos por eles, para proteção de sua família, seja porque tentam transportar drogas para o interior das Unidades Prisionais em dias de visita”.
E sobre a importância do evento no Conexões Universidade:
“Esse encontro é muito importante. Queria que vocês pudessem contribuir com o fim do preconceito. Vocês podem levar essa mensagem como futuros jornalistas e comunicadores. É um trabalho de formiguinha, mas muito importante, fundamental. Só de vocês conseguirem olhar pra essas pessoas presas como pessoa já muda tudo, porque em geral, para a maioria dos operadores de direitos elas são números, mas ali existe uma pessoa que um dia vai sair da prisão e a questão é: Como vao vão sair e que tipo de apoio podemos dar para que elas mudem?” – completa Dra. Maíra.
Confira como foi:
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
BATE-PAPO COM JOSÉ LOUZEIRO NO AUDITÓRIO DA CPM
O jornalista, escritor e roteirista - José Louzeiro - será o convidado da próxima segunda-feira - 4 de fevereiro - da disciplina Técnicas de Reportagem 2. José Louzeiro roteirizou até hoje mais de vinte filmes, a maioria baseada em suas polêmicas reportagens. Maranhense
radicado no Rio de Janeiro desde 1954, Louzeiro teve o privilégio de
levar para as páginas da literatura, e dali para a grande tela, uma
parte considerável da crônica policial dos anos 60, 70 e 80,
utilizando-a como objeto de profundo estudo dos abismos que separam
ricos e pobres no país. Autor de Aracelli meu amor.
O encontro acontecerá no Auditório da CPM às 9h20. Todos estão convidados.
quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
SEGUNDA É DIA DE BATE-PAPO COM JORNALISTAS NO AUDITÓRIO DA CPM/ECO
Às segundas-feiras, a Coordenadora Geral da CPM/ECO - Profª Cristina Rego Monteiro - está promovendo o encontro dos alunos da Escola de Comunicação com jornalistas renomados. Os encontros estão acontecendo às 9h20 no horário da disciplina Técnicas de Reportagem no Auditório da CPM. O bate-papo é aberto a todos os alunos e professores da ECO.
No dia 21 de janeiro, recebemos o jornalista e escritor Arnaldo Bloch (autor de sete livros, entre eles Os Irmãos Karamabloch), colunista responsável pela Logo/Página Móvel do Globo, blogueiro e ex-aluno da ECO. Ele conversou com os alunos a respeito da sua carreia.
No dia 28 de janeiro, segunda-feira passada, a CPM/ECO recebeu o jornalista e escritor Ruy Castro (com 16 livros publicados, entre eles biografias como O anjo pornográfico: a vida de Nelson Rodrigues e Estrela solitária: um brasileiro chamado Garrincha), colunista da Folha de S. Paulo, da Band News FM e vencedor do prêmio Esso da Literatura, prêmio Nestlè de Literatura Brasileira e de quatro Jabutis. Ruy Castro conversou com os alunos sobre a sua carreira e foi o segundo entrevistado do mês, depois de Arnaldo Bloch.
Fotos: Sergio Brenner
Ruy Castro no Auditório da CPM/ECO.
Auditório repleto de alunos da ECO interessados na história de vida de Ruy Castro.
Profª Cristina Rego Monteiro e Profª Suzy dos Santos com seus alunos no encontro com Ruy Castro.
Da esquerda para direita: Maria Clara Modesto, Camile Cotta, Ruy Castro, Cristina Rego Monteiro da Luz e Daniela Cohen.
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
EDITAL PARA ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS PROPOSTOS PELOS ALUNOS
A Superintendência Geral de Políticas Estudantis abriu edital para Apoio à Organização de Eventos de caráter técnico-científico, artístico ou cultural propostos pelos alunos da UFRJ.
Prazo de Inscrição: Até 1º de fevereiro de 2013 (Para eventos a serem realizados do dia 25 de março a 31 de julho de 2013).
O edital aceitará propostas de eventos para o 2º semestre de 2013 também. O prazo de inscrição para esses eventos será de 03 a 28 de junho de 2013 (Para eventos a serem realizados do dia 01 de agosto a 21 de dezembro de 2013).
Abaixo segue o Edital na íntegra:
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE FOMENTO A CULTURA E AO ESPORTE 2013
A PR5/UFRJ lançou o edital de fomento a programas e projetos de extensão nas áreas da Cultura e do Esporte. Os programas e projetos podem estar vinculados às seguintes linhas de pesquisa: Artes Cênicas, Artes Integradas, Artes Plásticas, Artes Visuais, Espaços de Ciência, Esporte e Lazer, Mídias-Artes, Música e Patrimônio Cultural, histórico e imaterial.
Todos os técnico-administrativos de nível superior e professores podem ser proponentes de projetos e/ou programas de extensão universitária.
O edital prevê o financiamento de até R$30.000,00 (trinta mil reais) em rubricas de material de consumo e de serviços de terceiros (pessoa jurídica). Além disso, podem ser solicitas três tipos de bolsas distintas: Bolsa Especial I no valor de R$720,00 (setecentos e vinte reais) por mês para alunos da graduação; Bolsa Especial II no valor de R$1.200,00 (mil e duzentos reais) por mês para alunos da pós-graduação e Bolsas PIBEX no valor de R$400,00 (quatrocentos reais) por mês para alunos da graduação.
As propostas devem ser enviadas até o dia 17 de janeiro de 2013 através da plataforma SIGPROJ.
Link: sigproj1.mec.gov.br/
O edital completo segue abaixo:
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
ECO RECEBE MENÇÃO HONROSA NO CONGRESSO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
A ECO recebeu Menção Honrosa de Extensão Universitária pelo trabalho intitulado “Do Instrumental Digital ao Pensamento Digital: Digital Storytelling como Ferramenta de Inclusão Social no Projeto Internet & Midia Digital na Vila Residencial da UFRJ” apresentado no 9º Congresso de Extensão da UFRJ. O trabalho foi coordenado por Ines Maciel e pela professora Cristina Rego Monteiro da Luz - Coordenadora Geral da Central de Produção Multimídia.
A Sessão de Premiação será realizada no dia 30 de novembro, às 14 horas, no Auditório Samira Mesquita, Prédio da Reitoria, Campus do Fundão.
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