segunda-feira, 19 de março de 2012

DEBATE COM JOSÉ JÚNIOR (AFROREGGAE) QUARTA-FEIRA ÀS 11HS NO AUDITÓRIO DA CPM



A Ação Conexões Universidade, parceria ECO/UFRJ e Grupo Cultural AfoReggae convida para o debate "Comunicando a Favela", com José Júnior, que irá falar da Cultura da Favela, do processo de ocupação dos territórios pelas UPPs, o seu trabalho de mediação de conflitos e o projeto empregabilidade para presidiários e outras questões do presente urgente.


Comunicando a Favela
Com José Júnior, Grupo Cultural AfroReggae
Nesta quarta, dia 21/03 às 11hs no Auditório da CPM da ECO/UFRJ



Durante 3 dias, os estudante e professores da ECO/UFRJ visitaram três favelas cariocas: Vigário Geral, comunidade sem UPP e onde funciona o Cento Cultural Wally Salomão do AfroReggae, a favela do Cantagalo (em Copacabana, com UPP) e o Complexo do Alemão, ocupada pelo Exército. Também visitamos o Complexo de Bangu, conversamos com presos e com agestes do sistema penitenciário.



Em Vigário Geral pudemos ver as diferentes culturas que atravessam a favela: percussão, funk, teatro, djs, jovens que querem ir para a universidade e também pudemos conversar sobre a cultura do crime, proibidão, narcocultura, guerras urbanas e conhecer o trabalho de mediação de conflitos feito pelo AfroReggae que dialoga com traficantes, governo, universidade, ongs, bancos.



Na Favela do Cantagalo, tivemos um debate com o Coronel Robson Rodrigues, ex-comandante geral das UPPs do Rio de Janeiro que nos falou sobre a disputa por uma outra policia (de proximidade e/ou comunitária) e sobre a necessidade da policia mudar radicalmente sua relação com a favela. Também conversamos com um dos ex-chefes do Comando Vermelho, hoje no projeto Empregabilidade do AfroReggae. No final, pudemos assistir ao espetáculo do Afro Circo do Grupo Cultural AfroReggae com garotos e garotas negras do Cantagalo trazendo a proposta de um circo popular brasileiro.



No complexo do Alemão visitamos o Teleférico e as obras do PACC , andamos pelas comunidades e conhecemos o trabalho da percussão do AfroReggae e oficinas de grafite e dança. Também pudemos discutir sobre o processo de ocupação do Complexo pelo Exército e a militarização da segurança e os problemas decorrentes dai.



Em Bangu, que comporta 17 mil presos, discutimos a crise do sistema prisional e o trabalho de ressocialização dos ex-presos saindo do discurso regressivo e vingativo que pede mais punição e prisão e que demoniza os presidiários.



No debate com José Júnior vamos fechar essa primeira Ação Conexões Urbanas, conhecendo todas essas as ações desenvolvidas pelo AfroReggae e entender porque o trabalho de mediação de conflitos de José Júnior o coloca hoje numa posição de risco.



Confirme sua presença no e-mail: ecoconexoesjosejunior9@gmail.com

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